À noite o silêncio é sagrado,
percorre o corpo em estilhaço de sons.
O sangue é um presente,
se perde no sono dos turistas.
Na doença espreito o silêncio
e o sangue, esse, a parte viva,
é o Prometeu do corpo,
é o que cuida das crianças e dos velhos cantores,
e vive nos mortais como a água de teu rio.
Um dia desses viverei em tua felicidade envelhecida no sal de tuas ruas.
Um comentário:
na doença espreito o silêncio....lindo!
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