A
felicidade é a ideia de algo que não tem uma só forma. Um objeto não diz o que
é a felicidade. Ela é aquilo que não podemos tocar, mas sempre que sonharmos e desejarmos
poderemos alcançar. Um estado de espírito gasoso, uma névoa, um sol, uma lua
que poderá durar muito tempo, o suficiente para nos sentirmos completos e
realizados. A felicidade é a eternidade desmentida por nosso estado de
espírito, a verdade reivindicada por nossos sonhos, dias vividos e coisas que
jamais teremos definitivamente.
A
felicidade não está apenas na nobreza de quem tem o dom de dizer que ela existe.
É mais simples, muito mais simples. Pode ser lida, pode ser vivida, pode ser
tocada com o céu da boca, com os olhos fixos na tela, com a audição de uma
música, de uma voz, de um coral.
A
felicidade é o gás que move a serotonina. É o propulsor para a vida e para a
morte. Mas está oculta. Aqui, a felicidade está em passar de texto a texto
escritos por Juremir Machado da Silva. É alçar voo nos temas que estão contidos
nesta pequena obra-prima do cotidiano.
A
felicidade é como um remédio inventado por criadores de histórias, por gente
que usa o corpo para mostrar sua agilidade e destreza em ser quase um pássaro,
por gente de todas as cores. Este livro é o exercício do pensamento em nome do
próprio pensar. O estar junto da vida é a possibilidade de reescrever questões
de forma pessoal.
A
vida é feita de felicidades e experimentos do que temos, e não do que já
perdemos. Sigamos no embalo da música. Reinventar a vida através de livros
escritos por Juremir Machado da Silva. Nesta obra, em textos publicados no Correio do Povo, ele revisita 35
pensadores para falar da felicidade, de Sócrates e Platão a Michel Maffesoli.
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