Certas cores, cabelos que esvoaçam no
tempo,
mistura cheiros e sons, açafrão no tilintar
do outono,
Tinta que borda a pele, marca a alma, o
frio se aproxima.
Ilumina partes do corpo, o tom certo, é
como a luz,
Atravessa fendas, melodias espalham, clarão
que dança,
Como melodia na luz assombradas de pensamento.
Dedico meu tempo a teus cabelos, a poética
imortal,
Mesmo que não crês no Nada, a cabeleira brilha,
O tempo não apaga os versos, o tempo esquece
o presente.
Como o barco de Debussy, eleva a dor diante
da música,
Em perdidas matemática antes do sol do
meio-dia,
Fios voam mar dentro de luz, fonte da vida,
os cabelos em direção à margem,
Morre no horizonte o que oculta.
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