“A arte só está próxima do absoluto no passado, e é apenas no Museu que
ela ainda tem valor e poder.”
Maurice Blanchot
Meu grupo é tão seleto que não
existe, vivo no limbo da desatenção, permaneço só na multidão, mordo a cauda da
serpente, vejo no espelho o movimento do corpo, vejo a luz difusa, a névoa de
um domingo cinza. Corro feito louco para ver o mar, nado fundo para não mais
voltar, sigo em braçadas até o fim do livro. Vejo a mesma cena do filme que
passa aos olhos, ouço o som no fundo do pensar, marco a linha imaginária na
tela para traçar minha fuga.
Um comentário:
ou se reencontrar...muito bonito!
Postar um comentário