“Onde
está o velho violinista Jones
Que brincou com a vida durante noventa anos,
Desafiando as geadas a peito descoberto,
Bebendo, fazendo arruaças, sem pensar na
[ esposa nem na família,
Nem em dinheiro, nem em amor, nem no céu?”
Edgar
Lee Masters (1868-1950)
Que brincou com a vida durante noventa anos,
Desafiando as geadas a peito descoberto,
Bebendo, fazendo arruaças, sem pensar na
[ esposa nem na família,
Nem em dinheiro, nem em amor, nem no céu?”
Os iludidos vêm à tona nos
dias dos mortos, levantam os braços em nome da coroa de ouro do rei, do monstro
azedo que passou por essas terras e deixou a conservação do solo, dos livros,
da moral e da política intacto, preservada em conserva histórica que só de
tempos em tempos se abre na primavera.
Os iludidos são os mesmo que
iludiram o cemitério de The Spoon River, lá os mortos do mal se reúnem e saem a
povoar o imaginário de algumas cabeças brilhantes da mídia. O psicanalista foi
engolfado, esqueceu de ler o livro e acreditou no conto da vovozinha que um dia
lhe narrou na hora da partir.
Os iludidos vivem um
momento único na história, estão narrando a própria morte na vida que gostariam de ter.
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