“A verdade é que me coloco a uma distância de
quinze a vinte anos à frente deste tempo.”
Thomas de Quincey
Rosa
roseira, escravo dos espinhos, o homem tira o véu da cabeça, deixa à amostra
sua identidade, não teme os olhos, nem o odor dos dias tristes.
Manhã de
mate:
matinal
noturno de olhos ensebados, guarda-ressaca.
Manhã de
sol:
livro
aberto, tela de música, uma linguagem dos sentimentos diria o Thomas de Quincey
do futuro.
Impressão
digital na fronte, mágoa de domingo,
rio que
desce, corre o céu, prédio de janelas escancaradas, seios no parapeito, beleza diante
da câmara, olhos negros,
riso
lúdico, mãos nos cabelos, o teu corpo é uma flor do presente.
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