terça-feira, 20 de agosto de 2013

O comedor de rosas


“A verdade é que me coloco a uma distância de quinze a vinte anos à frente deste tempo.”
Thomas de Quincey


Rosa roseira, escravo dos espinhos, o homem tira o véu da cabeça, deixa à amostra sua identidade, não teme os olhos, nem o odor dos dias tristes.
Manhã de mate:
matinal noturno de olhos ensebados, guarda-ressaca.
Manhã de sol:
livro aberto, tela de música, uma linguagem dos sentimentos diria o Thomas de Quincey do futuro.
Impressão digital na fronte, mágoa de domingo,
rio que desce, corre o céu, prédio de janelas escancaradas, seios no parapeito, beleza diante da câmara, olhos negros,
riso lúdico, mãos nos cabelos, o teu corpo é uma flor do presente.


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