domingo, 17 de julho de 2011

Brasília


Raso, rasa, terra furuncular de sonhos
Carne seca, tambaquis, caviar de cabra,
Ouro mais valioso de tudo, Museu do Nada.
Todos lá, como tesouros perdidos,
na letra que esconde o segredo da terra.


Não opinam, decidem, arrasam a terra de alegria e miséria,
Medusas afáveis, amam a comida que lhes é servida,
Dormem felizes, depois acordam,
Vivos, que nem tamanduá-bandeira a sorver o sol.


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