John Ruskin
Minha boca seu entrave
E logo, oca, língua adentro
Perfura a vida de alegria
E saliva a dor com fantasias
Depois de calma, retoma a vida.
Toda noite tem a boca
Escancara a impertinência. Grita!
Sem dor, perfura o gelo, o frio é o passado,
E logo vem teus lábios dizê-lo, afastar da vida,
Um presente que não lhe diz respeito. O passado!
Toda manhã vem teu hálito,
Abre um sorriso feito geada que derrete,
Meus lábios não passam mais em tua vida,
O passado ficou nas histórias sem memória,
Um inverno nos corta, um beijo, um rio. Alentejo!
Toda vida um vidro que transparece,
Embaça tua língua que se volta ao vento,
O sorriso que espera o sol abrir as mãos premiadas. A vida!
domingo, 27 de junho de 2010
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Um comentário:
Fala Luis!
Dia desses peguei um certo Paul, francês que faz doutorado em filosofia na Puc. Falamos de ti.
Há braços!!
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