quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Poema sem filme
Cena de "O Amor" de Jean-Luc Godard
Chupe minha noite e o meu dia com fascínio,
Dobre a esquina e antes de parar,
corra para meus sonhos,
— 2010 nem começou!
Deixe a rua deserta,
antes de se refugiar em sua casa (Lá estarei sozinho)
Você estará feliz com a família.
A rua não passa por minha casa,
O cotidiano compreende as ruas desertas
mas detesta solidão que se tranca em quartos.
Chupe meus dedos,
o doce é mais doce se dormir
de olhos melados.
A noite entra e sai por ruas desertas,
percorre os sonhos até encontrar o travesseiro letárgico,
em gotas, drágeas, tanto faz, o cotidiano abandona os solitários que morrem de medo da vida.
E 2010 está em sua porta!
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