
Arte de capa do novo álbum do Colplay, "Viva La Vida or Death And All His Friends". Inspirada na pintura "A Liberdade guiando o Povo" do pintor francês Eugène Delacroix a textura Viva la Vida, em tinta branca.
Texto bom e barato é texto que sai da palavra-pensamento e corre pelas veias até a rua; do outro lado. Texto ruim, nesta cidade, é texto exatamente com isso que se parece, corre nas veias, e no outro lado encontra a leitura que interpreta a vida. A mesma coisa para quem vive do sangue alheio, digo da lágrima, da ária, das cores do Outro. O que se deve fazer é subir as escadas antes que o leitor provinciano te alcance. Escreva, vomite sobre a mesa, não do bar, essa é peruca velha e batida em cabeça do Ego e aí cabe de tudo. É museu do tempo. O Ego da cidade é histórico, segue a leitura na hora zero, segue os pátios, porque potreiro é coisa de quem ama a cidade. Eu amo a letra na cabeça, a contrapalavra no pensamento que sai da imagem poética e entra tela adentro. Sentado em minha bergère, leio antes de olhar o prédio que esconde a história, os textos que escoam e Viva La Vida da maquinaria de sons do Colplay.
Nenhum comentário:
Postar um comentário