
Normandie, 1996- Jean Baudrillard
“A repetição não se contenta em multiplicar os exemplares sob o mesmo conceito; ela coloca o conceito fora de si e faz com que ele exista em outros exemplares hic et nunc. Ela fragmenta a própria identidade, como Demócrito fragmentou e multiplicou em átomos o Ser-Uno de Parmênides.”
Gilles Deleuze em Diferença e Repetição
Palavras-chave: nomadismo, diferença, movimento e fixo e repetição, Nietzsche, Deleuze e Maffesoli
O homem nômade ergométrico, já sem as restrições morais, talvez por ter lido demais literatura, ouvido demais música clássica e uma diversidade contemporânea de pop pós-rock, ele, este homem crê na diferença e como afirma Deleuze: para essa diferença não ser apenas a negatividade da vida teremos que observar a repetição como ziguezagueando o conceito para se mostrar fora do fixo.
O homem nômade na sua esteira é feminino/masculino. É parte quebrada da afirmação racional das categorias kantianas, portanto, todos os nômades não ficam fixo e se atrevem a nunca se apegar ao historicismo e crenças do Estado. Ele não gosta dos restauradores porque eles simplesmente restauram porcarias para os movimentos dos outros. A crença na Verdade é uma das coisas que o homem nômade combate no cotidiano, a outra; bem, ela passa ao lado da avenida em dia de desfile patriótico e cultura de sua santa cidade.
Um comentário:
sempre penso em como é possível tanta proximidade no sentipensar frente a tantas das nossas distâncias...
beijão, Luis, adorei o texto!
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