Brilho, brilhoso, o que
cintila dos olhos no Outro,
O olhar passa de lado a
lado com se fosse a Terra,
O giro da dor, a expressão
fugidia, o olfato, o calor.
O rio ao longe, o passado
ali disposto a cintilar.
A coruja descansa seu
olhar do tempo, o noturno,
Que descansa o corpo a ser
vigiado pelos deuses,
A sabedoria é primazia dos
esquecidos, noite.
O dentro do olho de vidro,
o que observa o tempo.
O olhar onissapiente
desdiz o sono dos esquecidos,
A coruja é a única que
guarda seus segredos,
Talvez amanhã ele nem
esteja mais vivo, o frio.
E no alvor a sobremanhã
desnuda os mistérios.
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