“És
pequenina ris... A boca breve...
Cofre
de beijos feito sonho e neve!”
Florbela
Espanca
Teus
olhos notívagos vindos,
Deslizam
nossas mentes, cravam a cor,
A tua audição ninguém decifra melhor o som,
Ouvido
atento, capta a fonte da canção do longe.
A
solidão dos outros, a tua doçura,
A
boca é mais sede menos meio deserto,
Das
vozes, meia taça de vinho, por inteira,
A roubar
a solidão do silêncio e dar brilho à casa.
O
rio é distante, a lua brilha nos olhos, finito perene,
A
lua está na tua voz, embarga os pensamentos,
O
Silêncio diante do racismo, o rio vaguei uníssono,
Tua
voz é plena contra o Silêncio.
Teu
sorriso confronta com a tristeza do país,
Brilha
na leveza depois que nos olhar,
Nada
é perdido em teus sentidos aguçados,
Te
manténs firme, por inteira até na hora da partida, adeus.
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