Editora Sulina - 07 de abril está chegando o mais recente trabalho de Juremir Machado da Silva
Diferença e descobrimento
O que é o imaginário?
(a
hipótese do excedente de significação)
“O pesquisador de imaginário,
intelectual, curioso, leitor de mundos em movimento perpétuo, adepto da
complexidade existencial e praticante da simplicidade como forma discursiva argumentativa
e poética, articulador de encontros e estimulador de prospecções, realizador de
aventuras e analista de sonhos, entre a comunicação e a cultura, é o construtor
de pontes, o ser à beira do rio que contempla o fluxo e tenta identificar
pequenas cristalizações enquanto a noite não chega com seus encantos e
armadilhas tecidas de lendas e mitos.
Um
semeador de águas.
Não há pesquisa ou
narrativa sobre o imaginário fora da metáfora e da analogia. A vocação do
imaginário está nas figuras de
linguagem. O imaginário é uma expressão que encontrou palavras, cores ou
formas. O ódio ao metafórico faz parte de um imaginário – por extensão –
cientificista que ainda crê na decifração total do sentido. Essa presença da
transparência no horizonte das ciências humanas remete a um desejo recorrente de
legitimação por pares que figuram altivos e inalcançáveis como referências de
rigor e de consagração acadêmica.” (p.101-102)
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