“Quando
eu fico, como hoje, mexendo nesses velhos cartões-postais, percebo que de
repente tudo se misturou, se confundiu.”
Danilo
Kiš
Nunca diga não a tecnologia de seu coração.
Não se assuste, o coração é o mesmo; acontece que ele e a tecnologia não viveriam
longe um do outro. Sucumbiriam na mesmice do nascer, crescer e morrer. A metáfora
‒ coração ‒ é aqui a força do texto, o lúdico do pensar é apenas a carga para o
movimento, o batimento é como os dedos que percorrem o resto da imaginação sem
pressa de terminar sua exploração. A poética diz ser: o coração é a precisão mais
perfeita do viver, o bater, o pulsar das incertezas. Mesmo assim, o coração é
como a tecnologia para o corpo que precisa ir adiante dos dias, além do tempo,
mergulhar nas possibilidades do que nos abastece a vida, no ritmo de cada um,
outros pulsam, vivem de forma diferente.
Um comentário:
alguns por vezes...pegam no tranco..é vida!
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