segunda-feira, 7 de julho de 2014

O artista que descansa



O que compõe o tempo certo das coisas, o que dá o toque na tela, a cor dos olhos, do cinza que cruza as manhãs,
da palheta que discorre a vida, as cores que dançam na melodia do sábado que esconde a chuva.

O que oculta a noite, o que chove sem nos ver,
molha o tecido do dia, as persianas que apodrecem do úmido brilho nos olhos.
O que enaltece o líquido e que escreve os pés na vitória.
O domingo será nosso,
com vinho,
sol ou chuva,
aquecerá o Ser.

A presença é o significa mais ínfimo da humanidade, se não conter os poros do rosto, o suor dos olhos que lacrimejam, ao fim de tudo ganha a pintura do artista no momento certo.


“Anota muitos sonhos. Os sonhos contados sempre me entediam.” Albert Camus

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