“E
eras assim... Por que não deste
Um
raio, brando, ao teu viver!”
Pedro
Kilkerry
Morro
de medo de não te ver gozando em meus olhos,
Morro
e mato o medo por não tê-la mais,
Se
fosse um inseto viajaria em teu sexo,
Dormiria
em ti, dividiria teu prazer,
Rasgaria
tuas roupas,
Envenenaria
teus e-mails,
Amaria
teu mijo, morderia teu clitóris.
Se
fosse o fim do mundo,
Morreria
em tuas pernas.
Morro
de medo em não te ver mais em minha porta.
Pernas
nos vitrais,
Riso
chapado em meus sonhos.
A
boca engolindo tudo, enlouquecida aos viralatas da cidade.
E
eu a morder a cartilagem de tua vida.
O
prazer é seu, o gozo é meu, a dor é de nós dois.
Um comentário:
e eis aqui nessa bela poesia uma pessoa se entregando...
Postar um comentário