“O mundo está em minha cabeça. Meu corpo está no
mundo.”
Paul Auster
Eu sou da paz, sou da luta, desordem das verdades,
Eu sou do medo que deixou de ter medo.
As bombas, os fogos, os olhos lacrimejam enquanto dormes.
Eu sou de uma luta que quer arrancar o coração,
quer avançar o esquadrão armado, quer amar,
Morrer na hora certa do tempo.
Eu sou um relógio perdido.
Eu sou tua escuta no silêncio das noites, sou teu algoz.
Eu me distancio na textualidade do virtual, o tempo dos
olhos no relógio que habito, eu sou o único, sou da paz:
a luta fica para o nosso acordar.
Eu sou o eterno viajante em busca de algum lugar do mundo
para me mudar,
Eu sou um inconformado com o teu jeito de quebrar as
vidraças.
Não esqueças que a tua sensibilidade é ver melhor o mundo vivido.
Um comentário:
Muito bom, Luís. O texto realmente dá uma coceirinha musical.
Grande abraço.
Postar um comentário