“Estou cada vez mais longe das imagens, como se elas não fossem mais palpáveis.” Suzana
Gostei de ouvir da boca de uma quase cega... Uma cega, de fato, Suzana não apalpa mais as imagens, mas ela tem o controle da linguagem, o signo é a perfeição da tristeza dos meus olhos. Não suporto me sentir sem a presença de Suzana, não me conformo com o som que passa, ela capta; com o sopro da minha voz, ela sente. Não vejo mais a felicidade dela diante do mar, sentir lá longe alguém morrer no fundo dos meus sonhos, lá está o que não se foi. ... Ela apalpa as coisas, terrivelmente concretas...
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