segunda-feira, 25 de junho de 2007

Maquinaria de Linguagem





          Picabia - Hera


“Pode-se dizer que a terceira força da literatura, sua força propriamente semiótica, consiste em jogar com os signos em vez de destruí-los, em colocá-los numa maquinaria de linguagem...”
Roland Barthes



As possibilidades de escrevermos as palavras de um Blog são partes da diversidade que nos é dada pela “maquinaria de linguagem” no sentido de jogarmos com os signos, de permitirmos que entrem no emaranhado das interpretações, e que percorram os escritos esquecidos, queimados sobre os olhos, e que não descansam nem quando ama. “A Invenção da Solidão”, romance de Paul Auster, "a recordação mais remota: sua ausência". Assim as palavras tomam o lugar definitivo dos outros, preenche a tela, o cinema com os mitos de nosso imaginário é uma parte do que passa aos olhos na escritura do pensar.
O que move é o que queima, acende o fogo do instante perdido das imagens.

   

2 comentários:

Ju disse...

ainda bem q existe essa coisa que é o meio - ainda q virtual - para o registro das mensagens... nos fazemos eternos, encontramos semelhantes e opostos pelo simples e inteso fato de nos expressarmos!
beijão, Luis, bem vindo ao universo dos blogs!
; )

Alex Primo disse...

Parabéns pelo blog, Luis! Serei leitor assíduo.

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