segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Cadernos de Auster

     


“Ao escrever sobre mim mesmo na primeira pessoa, eu havia abafado a mim mesmo, havia me tornado invisível, e tornei impossível, para mim, encontrar aquilo que estava procurando. Eu precisava me separar de mim mesmo, dar um passo para trás e abrir um espaço entre mim e o meu tema (que era eu mesmo), e portanto voltei ao início da Parte Dois e comecei a escrever na terceira pessoa.” (Invisível, p. 83) Tradução: Rubens Figueiredo, Companhia das Letras


                         Auster-Filed Under Aries- Taurus


“Minha vida tem sido repleta de acontecimentos curiosos como esse e, por mais que eu tente, parece que não consigo me livrar deles. O que há com o mundo que não para de me envolver em todo esse absurdo?” (Do Caderno Vermelho, p. 81) Tradução: Rubens Figueiredo, Companhia das Letras




2 comentários:

Marta Martinz disse...

Que oportuno! Andava assim perdida nesse mundo.

Marta Maronez Cigaran Chaves disse...

logo lembrei de uma frase de clarice lispector: "fazia encontrável por mim mesma sem precisar me procurar"

Relógio do Ser

  “Deixar de viver fragmentariamente.”   E. M. Forster   Andar, caminhar nas nuvens, deslizando memórias no tempo que desloca a imagem entre...