quinta-feira, 7 de abril de 2011

A vontade do não Ser e a revolta filosófica do Ser


"Faute de confession il faut voir dans les Poésies le redoublement de cette mystérieuse volonté d'expiation." Camus (La révolte métaphysique)


O nada ser e a perdição do Ser em Camus, em que o homem revoltado se expressa em sua doce contradição de ódio, paixão de viver intensamente, de não querer a intensidade da vida e de substituir a dor pela poesia.

“Lautréamont e a banalidade” Camus nos leva ao apelo de Maldoror, ao revoltado Iluminações de Rimbaud e nos atira pedra sobre os ombros, em que tudo pode afundar ou iluminar-se diante do que ele chamava de “nossos grandes terroristas da bomba” e da poesia dos recém saídos da infância. Hoje não existe mais a infância da poesia, existe os poetas que se infantilizam em achar que a poesia poderá ainda salvar o mundo. Então, por que não continuar lendo-os?

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