Rodin
Ouvindo Solitude com Nina Simone e não com a Billie como sugere o Paul Auster para se ler O Livro da Memória em Invenção da Solidão. O inverno na vidraça. Um vinho, audição de Erik Satie depois e a leitura da solidão que os livros nos jogam e nos tiram sem piedade, porque quem ama a piedade não conhece a dor da escritura cortando o rosto com o frio do Sul.
“Todo livro é uma imagem da solidão. É um objeto tangível, que se pode levantar, baixar, abrir e fechar, e suas palavras representam muitos meses, quando não muitos anos, da solidão de um homem, de tal modo que, para cada palavra que lemos em um livro, podemos dizer a nós mesmos que estamos diante de uma partícula, daquela solidão. Um homem senta-se sozinho em quarto e escreve. Quer fale o livro de solidão, quer fale de companheirismo, é forçosamente um produto da solidão.” Paul Auster em Invenção da Solidão
3 comentários:
Sim Luís. E tua inspiração me trouxe mais inspiração.
:)
Bjs
engraçado, mas eu me sinto extremamente povoada quando leio..... não vejo solidão nesse momento, mas união entre mim e os meus outros sentidos.
beijos, querido e boa semana
MM.
Belas imagens e palavras...enquanto passeio por aqui me sinto tão aconchegantemente só;)
Um abraço!
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