“A ilusão das ilusões é
acreditar, nesse momento, que em verdade nunca estivemos certos a não ser de
nossos atos...”
Merleau-Ponty
Existem cabeças no mundo,
cabeças moduladas,
Anatômicas, tipo cabeça
monoteísta, uma espécie grandiosa, nela tudo cabe. Nele tudo é compartilhado.
Primeiro vem o que está
sedimentado, entre o bem e o mal, a cabeça se torna viva se não fugir da lógica
do compartilhamento.
Deus olha o invisível, as
cabeças existem através do guia, ele é legitimado. Condena e absolve. Vai gozar
como coração de outro.
A cabeça do Mal é aceita
neste mundo, porque o Bem lhe imporá a pena capital: Viver se torna penoso ao
ateu.
Deus monoteísta se alegra
dessa lógica de existir. Viver às custas da Unidade faz dos compartilhamentos a
salvação cartesiana dos espíritos.
O mundo não é perfeito, o
Ocidente, as religiões monoteístas são da mesma cepa: Porra, vai medir a
religião em outro lugar.
O mundo fica imperfeito
porque o homem pensa mais do que deveria, então, em fragmento ele religa os
sentimentos. Porra, ovelhinhas, vão pastar longe daqui.
Isso vale para a extensão da vida, o tecido da socialidade é perfeito se for visto da estrada que leva
para o lado da salvação, tanto faz ser pecador, ou alma é livre de pecados, ou o fim
é a redenção dos guiados por um ser superior: Porra, vai rezar longe do meu carnaval.
O guia se adianta, diz: os
pecadores que se cuidem, não compartilham o demônio!