quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Ironia Prometeica




Não quis me dar o teu cuzinho, não quis mais me amar, me trocou por outro, outra qualquer em nossas vidas, uma vida em tua minha casa, uma casa em nossa canção, uma história com fim em teu beijo, um amasso em que não esqueço na porta, uma escada que não acaba, e os olhos em teus cabelos que voltaram a ficar crespos, tua boca que voltou a me procurar, escondida na religiosidade disfarçada de desejo, minha única saída foi te exibir em praça pública, gritar todos os nomes do mundo para ver desfolhar o gozo das mordidas que te dei no carnaval de que não te encontrei.
Final:
Não pense que morar longe é uma dádiva de tua presença, é uma merda de livro sem melodia morar longe dos teus seios que envelhece com meu amor.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Entre Brésil et France, le livre



Entre Brésil et France, le livre

Passagens

        Brassaï - Pont Neuf, Paris (1949)     “ As ruas são a morado do coletivo.” Walter Benjamin “Na praia, o homem, com os braços cru...