segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Da linguagem "extraviada"



Poderia ter começado com Deleuze mas prefiro Barthes pensando Bataille. A metáfora é moderna? Sim, mas ela está extraviada, esparramada no texto de Sandra. Sou parte da obra apenas como editor-leitor dessa escrileitura.
Os Cantos de Fouror é a cartografia da diferença, é o livro que parte da escrileitura ao ato de educar através da filosofia livre de ideais. Temos um texto contundente que na rebelião das idéias contraria a lógica formal do pensamento. Um livro em que toca fundo o corpus do texto, da carne. Um livro que nasce para disseminar os cantos em nome de um educar sem as regras de um bom pensamento. Aqui o leitor irá encontrar a diferença nos autores, na literatura vista, olhada de dentro do olho que de leituras inovadoras não propõem um único caminho para se ler e cantar o pensamento contemporâneo. O maldizer aqui é banido por suas escolhas em nome de pensadores malditos — o caminho é da diferença — do encontro das leituras no que diria Barthes “uma literatura a céu aberto” quando pensou em Bataille e nisso Sandra encontra o signo das escrileituras.

Um comentário:

Unknown disse...

Luis querido amigo, obrigada! Que lindo! Fiquei emocionada. Vou roubar p/o meu blog. Tudo bem? Roubo consentido? Foi... Carinhos imensos, Sandra Fouror.

Passagens

        Brassaï - Pont Neuf, Paris (1949)     “ As ruas são a morado do coletivo.” Walter Benjamin “Na praia, o homem, com os braços cru...